“A minha história de violência surge na infância.
A minha mãe disse-me sempre que eu não valia nada, que eu não tinha capacidades, e obrigou-me a ir trabalhar com 12 anos.
Com 18 anos, comecei a namorar, mas percebi, mais tarde, que não gostava da pessoa e disse à minha mãe. Ela deu-me uma tareia e disse-me que eu não merecia melhor e que tinha muita sorte em ter alguém que me quisesse.
Sempre fui maltratada pela minha mãe, penso que ela tinha ciúmes da minha relação com o meu pai, com quem eu era muito próxima. Aliás, ele chegava a meter-se quando a minha mãe me batia e depois ficavam zangados, por isso, eu deixei de responder à minha à frente dele para eles não se chatearem. A minha mãe dizia ao meu pai que ele gostava mais de mim do que dela. Ouvi essa frase milhares de vezes e eu não queria que o meu pai sofresse, bastava eu.
Entretanto, continuei com o meu namorado, que depois se tornou marido, porque eu acreditei que o que a minha mãe me disse era verdade.
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