De 1 a 10 de julho, o Festival Setentrional assinala a sua primeira edição em Penafiel, trazendo ao Ponto C uma proposta musical diversa que atravessa géneros como o fado, o jazz, a música erudita e o improviso. Durante dez dias, o novo festival promete afirmar-se como um espaço de descoberta e celebração da criação musical contemporânea, reunindo nomes consagrados e novos talentos.
A abertura está a cargo da Orquestra do Norte, seguindo-se uma série de concertos e recitais que percorrem diferentes linguagens e estéticas. Carminho, uma das artistas em destaque, apresenta-se com o aclamado álbum Portuguesa, que lhe valeu uma nomeação aos Grammy Latinos.
O cartaz inclui também atuações de Fernando e Luís Costa, o projeto L-Blues, o pianista Rodrigo Teixeira, e uma atuação de António Victorino d’Almeida marcada pela improvisação livre.
O festival prossegue com propostas encenadas, como a peça musical “Vórtice (para o fim de um tempo 2.0)” pelo Quarteto Caleidoscópio, e recitais de piano que cruzam repertórios portugueses com influências internacionais. O encerramento fica a cargo de Mário Laginha, que presta homenagem a Carlos Paredes, acompanhado por um trio de excelência.
Além dos concertos, o Setentrional aposta na componente educativa e sensorial, com destaque para a instalação “Das gavetas nascem sons”, dirigida ao público infantojuvenil e disponível em vários dias do festival.
Com direção artística de Mónica Guerreiro, o evento afirma-se como um projeto dedicado à diversidade musical e à valorização da criação nacional, posicionando o Ponto C como um centro de referência cultural no norte do país.