Três semanas depois de “rebentar” a “Operação Influencer” e com o Orçamento do Estado já aprovado, o próximo “passo” é a exoneração do primeiro-ministro António Costa pelo Presidente da República, o que vai deixar o Governo em gestão e com poderes limitados.
Com as Eleições Legislativas marcadas para 10 de março de 2024, o PS está ainda “a contas” com uma disputa eleitoral entre Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro. O PSD está já em pré-campanha depois do congresso do partido. Com um cenário de incerteza pós-eleições, parte da população admite estar preocupada, entre ela, os cidadãos do Vale do Sousa.
O Terras do Vale do Sousa (TVS) foi, por isso, saber o que têm a dizer os deputados da Assembleia da República, que são da região, da atual “crise política” e perceber qual o impacto que a situação pode ter no Vale do Sousa, nomeadamente, no que respeita aos investimentos já aprovados.
José Carlos Barbosa, 39 anos, natural de Paredes, deputado do partido socialista
1. Concorda com a decisão tomada pelo Presidente da República de dissolver a Assembleia da República e de convocar Eleições Legislativas para 10 de março ou considera que a melhor solução seria a indicação de um novo primeiro-ministro suportado pela maioria do PS?
Não concordo. Recorde-se que o Orçamento de Estado para 2022 foi chumbado com os votos contra da direita PSD, CDS, IL e Chega, mas também do BE e PCP. Chamados às urnas, os portugueses decidiram dar a maioria ao PS. Foi um voto na estabilidade e previsibilidade política. Ao dia de hoje, se olharmos para as sondagens, é muito provável que as próximas eleições não tragam a estabilidade desejada. Assim, julgo que manter o parlamento e indicar um primeiro-ministro suportado pela maioria do PS seria a melhor estratégia enquanto garante de equilíbrio e serenidade para o país.
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