As festividades iniciaram dia 24 de janeiro, com a alvorada com salva de morteiros, continuando, à noite, com a atuação da banda Rosas Negras, seguindo-se o fogo de artifício. No dia seguinte, acompanhada com a alvorada com salva de morteiros, houve a participação do grupo de bombos Amigos de Caíde de Rei e, à noite, a atuação de Micael Vingança e do espetáculo pirotécnico.
O domingo começou com a alvorada com salva de morteiros e com a missa solene em honra do santo. O mau tempo impossibilitou o desfile com os andores adornados, fazendo com que a comissão de festas anunciasse que a tradicional procissão seria substituída pelo concerto da Banda Musical de Lousada, no salão paroquial de Boim, que se encheu para a receber.
De forma mais resguardada e contra o planeado, como conta Ana Moreira, membro da comissão de festas, as comemorações continuaram com a “passagem do testemunho” para a comissão seguinte, a de 2026. Apesar do contratempo, considera que a escolha da Banda Musical foi uma “ótima aposta”, que entreteve os bastantes populares presentes. Conclui afirmando que se tratou de uma experiência inesquecível e de “um ano de muito trabalho e com muita dedicação às festas” por parte de toda a comissão.
Joaquim Meneses, residente de Boim, reconheceu a presença de elementos da Câmara Municipal de Lousada e da Junta de Freguesia local e garante que foi uma “festa muito bonita”. Lamenta o cancelamento da procissão, acrescentando que, em 50 anos, não tem memória de um momento semelhante na freguesia, considerando a realização noutra data próxima “pouco provável”. Elogiou ainda o concerto da banda e parabenizou a comissão pelo esforço e dedicação na organização da festa.
Em Boim, a tradição mantem-se e a comissão de festas é sempre composta por jovens que estão a completar 20 anos, algo que era feito como forma de agradecimento pelo regresso do serviço militar obrigatório.