Uma patrulha da Guarda Nacional Republicana (GNR) salvou da morte um homem que tentou suicidar-se no dia em que seria julgado. O caso aconteceu, na semana passada, em Castelo de Paiva, e a vítima, que foi transportada para o hospital em estado muito grave, já não corre perigo de vida, conta o Jornal de Notícias (JN).
O mesmo órgão de comunicação social revela que, o homem, com 59 anos, residia sozinho numa habitação da freguesia da Raiva, em Castelo de Paiva, e, nos últimos anos, foi apanhado três vezes num motociclo sem ter carta de condução.
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Em duas dessas situações, viu-se envolvido em acidentes rodoviários e acusou uma taxa de álcool proibida por lei. Na sequência destas infrações, o desempregado foi acusado dos crimes de condução sem habilitação legal e de condução de veículo em estado de embriaguez. Contudo, nunca compareceu aos julgamentos em que era arguido. Para obrigar o arguido a responder perante a justiça, o Tribunal de Castelo de Paiva emitiu mandados de detenção para que este fosse levado ao julgamento marcado para dia 17 de abril.
Ainda segundo o JN, explica-se que uma patrulha da GNR dirigiu-se à residência do homem, às primeiras horas da manhã, para cumprir a ordem judicial. Quando chegaram a Raiva, pelas 8h20, o cabo-chefe José Cardoso e o guarda Manuel Mendes bateram à porta da casa do desempregado para levá-lo ao tribunal, mas ninguém respondeu. Ambos se deslocaram, em seguida, à habitação mais próxima, no entanto, a meio do curto trajeto, viram o corpo do homem que procuravam preso por uma corda amarrada à trave do telhado de um barraco ali existente. Os militares suspeitaram, de imediato, que o arguido se tinha enforcado e já estava morto. Todavia, ao chegarem junto da vítima, perceberam que o corpo ainda apresentava ténues sinais de vida e cortaram a corda. Depois, iniciaram manobras de reanimação e mantiveram-no vivo até à chegada dos Bombeiros de Castelo de Paiva e da equipa do INEM.
O desempregado foi levado para o Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde deu entrada em estado considerado grave, do qual foi recuperando ao longo dos últimos dias. Hoje, continua internado, mas sem correr risco de vida. Assim que apresentar condições de saúde, será julgado.