A polémica em torno de um episódio ocorrido durante as Marchas das Grandiosas, em Lousada, continua a gerar repercussões. Chegou à redação do TVS um comunicado de um jovem que alega estar a ser injustamente acusado na sequência dos acontecimentos registados na Rua Palmira Meireles, durante o evento.
De acordo com o jovem, ele e o seu grupo – composto por empreendedores locais – sentem-se prejudicados pela forma como um outro jornal de Lousada divulgou a notícia, uma vez que foram publicados vídeos por terceiros, nas redes sociais onde se vê a GNR a segurar o jovem e que terá alimentado rumores de que este estaria envolvido em comportamentos impróprios, nomeadamente assédio sexual. No entanto, este, garante que apenas tentava separar as pessoas envolvidas na situação e que, inclusive, foi agredido com baquetas de tambores durante a confusão.
O jovem já avançou com um processo contra um outro jornal de Lousada que divulgou esse conteúdo e prepara-se, agora, também para avançar com um processo contra a Comissão de Festas, alegando que esta tomou partido pelo grupo de samba em vez de defender os habitantes do concelho, ao publicar um comunicado a pedir desculpas ao grupo de samba envolvido.
Apesar da comissão de festas não ter feito nenhum comunicado oficial a afirmar que houve apalpões, o jovem garante saber que foi por parte da comissão que saiu a mentira de que o incidente envolveu apalpões, puxões de sutiãs e cuecas. No entanto, diz ser tudo mentira e que a própria GNR já terá desmentido essas versões.
Sobre a atuação policial, refere que a GNR agiu corretamente e que não era necessário mais reforço policial, mas sim mais elementos da Comissão de Festas a zelar pela segurança. Acrescenta ainda que a confusão terá começado quando a porta-bandeira da escola de samba entrou pela rua “a varrer toda a gente”, levando a que um dos seus colegas segurasse na bandeira, o que terá originado o confronto.
Desde o incidente, o jovem relata ter sido abordado na via pública com acusações como: “Não foste preso?” ou “Fizeste abuso sexual?”, às quais responde: “Então eles que provem”.
A situação continua a ser acompanhada, e aguardam-se desenvolvimentos legais nos próximos tempos.