A Câmara Municipal de Paredes aprovou, na sexta-feira, 5 de dezembro, o Orçamento Municipal para 2026, no valor global de 105.203.177 euros. A proposta recebeu os votos favoráveis do PS e os votos contra do PSD.
Do montante total, 68,3 milhões de euros destinam-se ao orçamento corrente e 36,8 milhões de euros ao orçamento de capital.
O presidente da autarquia, Alexandre Almeida, destaca que se trata de “um orçamento de continuidade”, assente na manutenção de baixos níveis de fiscalidade para famílias e empresas, e focado no investimento distribuído pelas freguesias e nas áreas sociais.
Entre as prioridades apontadas pelo executivo estão o apoio ao parque habitacional, o reforço dos apoios às IPSS — acima de meio milhão de euros — e novas respostas sociais, como o apoio domiciliário a idosos isolados.
O município prevê ainda dar seguimento aos projetos financiados pelo PRR, com a conclusão das intervenções no Museu do Mobiliário de Paredes (Vilela) e na Casa-Museu Daniel Faria (Baltar), bem como a reabilitação da Escola Básica de Paredes e da Unidade de Saúde Edifício “Paredes”. Em 2026 arrancam também as obras nas escolas de Sobreira e Daniel Faria (Baltar).
No âmbito do Portugal 2030, avançam a construção dos Parques Urbanos de Gandra e Baltar, bem como novas infraestruturas culturais e de lazer, como o Multiusos Cultural de Rebordosa, o Parque de Campismo de Alvre, a requalificação do Mercado de Lordelo e a criação do Corredor Geológico da Senhora do Salto, que incluirá uma nova ponte pedonal.
As Zonas Industriais de Lordelo e Parada de Baltar continuarão a ser alvo de expansão e melhoria de acessibilidades, com rede de água, saneamento e novos arruamentos.
A autarquia reafirma que estes investimentos serão executados sem aumentar a carga fiscal. A taxa de IMI mantém-se no mínimo legal (0,3%), e permanece a isenção de Derrama para micro e pequenas empresas com faturação até 150 mil euros.


