O Kartódromo de Baltar foi o palco das comemorações do 10. ° aniversário do Dusty Track. A cidade de Paredes proporcionou “oito horas intensas de adrenalina, camaradagem e desafios épicos sobre duas rodas”, refere a organização.
A prova é intitulada de “La Résistance”, onde participaram 80 pilotos, distribuídos por 22 equipas. O objetivo da prova era homenagear a resistência e paixão pelas motos das décadas de 80 e 90, que são consideradas por muitos “máquinas icónicas” que demonstraram que a passagem do tempo não diminui a sua robustez, continuando a ser figuras notáveis no cenário das corridas.
Enquanto decorria a prova, o público continuava a chegar, espalhando-se pelo recinto do Kartódromo de Baltar, ao som de um concerto dos “Meraki Band,” realizado em cima de um camião. Neste momento, ouvia-se “música sobreposta ao som dos motores”. Os bares também estiveram a funcionar.
Na última hora da prova, a equipa Crocachaços, que venceu, manteve-se firme na liderança, desfrutando de uma vantagem confortável sobre as equipas que a perseguiam.
O Kartódromo de Baltar recebeu uma adesão significativa, com 22 motos na partida e das quais 18 completaram a prova. A prova foi considerada pela organização “muito positiva, considerando as difíceis condições enfrentadas pelos pilotos ao longo das 8 horas”.
O primeiro lugar do pódio foi para a equipa “Crocachaços”, com 327 voltas, com os pilotos Álvaro Ferreira e Filipe Oliveira, numa Yamaha Dt Ac 125cc de 1988. Em segundo a “Garagem 111”, com 309 voltas, com os pilotos Telmo Martins, Fernando Nunes e Ricardo Machado, numa Suzuki ER 125cc de 1985, e a “AG81 TU”, com 283 voltas, com os pilotos Filipe Torre, Albano Santos, Ricardo Pontes e Maurício Santos, numa Suzuki TU 250cc de 1991.
A equipa espanhola “Bone Tomahawk” foi a vencedora do prémio “A Moto+Fixe,” pilotando uma Honda XR 250cc de 1996. O moto clube de Rebordosa esteve responsável da logística do evento e dos comissários de pista.