É por detrás de um sorriso tímido que Gracinda Ferreira Soares esconde a tristeza que a assola ao ver a filha cada vez mais debilitada. Tornou-se cuidadora informal por obrigação, mas não “larga o cargo” devido ao amor de mãe.
“Cuidei da minha mãe, ela morreu quando eu tinha 16 anos. Fi-lo durante uns meses, dado que lhe apareceu este bicho. Vou fazer 75 anos, a minha mãe faleceu há 59 anos, e eu tratei dela, antes de morrer nos meus braços. Cuidei, então, do meu pai durante 17 anos, ele teve uma trombose. Andava, mas era preciso dar-lhe banho e ajudá-lo a fazer as tarefas mais básicas. Agora, cuido da minha filha”.
Gracinda Ferreira Soares vive em Nogueira e assume que “é preciso ter muita força”, até porque, confessa, “cuidar dos outros é uma conta, cuidar de um filho é outra bem diferente. A minha filha está há ano e meio a lutar com cancro. Tem sido muito difícil. Sobretudo, para mim, que sou mãe”.
“Os pais verem morrer os filhos é algo para o qual nunca estamos preparados”
A filha de Gracinda Soares luta contra um cancro colorretal e, de há um ano para cá, “as batalhas têm sido duras”.
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