São diárias as notícias que dão conta do aumento das prestações das casas para as famílias que têm crédito de habitação. Nesse sentido, arrendar é uma opção que alguns agregados optam para fazer face às despesas mensais. No entanto, os portugueses também não têm “a vida facilitada” no que toca ao mercado de arrendamento. Os preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 2,6% em agosto face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo mediano de 15,4 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de agosto deste ano, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 15 euros/m2. Já em relação à variação trimestral, a subida das rendas foi de 9,1% e a anual de 33%.
Entre as 14 capitais de distrito com amostras representativas, 10 cidades viram os preços das casas para arrendar subir entre julho e agosto. Contudo, a contrariar esta “tendência” está Lousada, Amarante e Baião que, segundo um estudo do portal Imovirtual, são os concelhos mais baratos para quem quer arrendar uma casa no distrito do Porto.
Para o vereador responsável pelo pelouro da habitação do município de Lousada, estes “são números que, de concelho para concelho, têm razões distintas para os números em causa. Se existem concelhos que, pela sua interioridade e pouca população podem ter valores mais baixos dado que podem não ter tanta procura, não é certamente o caso de Lousada que está muito bem localizado e tem vindo a crescer em termos populacionais. Julgo que esse resultado está relacionado com a oferta existente que, apesar de não ser a necessária, consegue ainda assim ter mais oferta do que outros concelhos ao nível do arrendamento. Esses são apenas dados estatísticos porque o que efetivamente importa é resolver os problemas das famílias reais com essa necessidade e que o mercado consiga ter casas disponíveis para elas”.
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