Com o objetivo de combater o preconceito, o estigma e promover o conhecimento sobre saúde mental, a Federação Mundial da Saúde Mental criou, em 1992, o Dia Mundial da Saúde Mental, uma data que se assinala anualmente a 10 de outubro. Contudo, a questão é assinalada com diversas iniciativas ao longo de todo o mês de outubro. Em Lousada, o tema “mereceu” a criação de uma Equipa Comunitária de Saúde Mental (ECSM), pioneira no concelho e na região do Vale do Sousa, e que iniciou funções, oficialmente, em março deste ano, na junta de freguesia de Cristelos. Porém, a criação da equipa vinha a ser trabalhada há cerca de um ano.
A ECSM é constituída por um médico psiquiatra (João Felgueiras, também com funções de coordenação), uma psicóloga clínica (Sílvia Silva), uma enfermeira especialista em psiquiatria e saúde mental (Isabel Castro) e duas técnicas da área da ação social (Sofia Santalha, socióloga, e Carla Meireles, assistente social).
O Terras do Vale do Sousa (TVS) quis perceber junto dos membros da Equipa Comunitária de Saúde Mental de que forma acompanham os utentes, quais os problemas que esta equipa procura dar resposta, entre muitas outras questões.
“A criação da ECSM Lousada é a primeira resposta do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa para ir ao encontro do que está preconizado no Plano Nacional de Saúde Mental. Este documento e os decretos-lei a ele associados preconizam uma mudança de paradigma, com o abandono progressivo do modelo hospitalocêntrico para uma filosofia de prestação de cuidados de saúde mental na comunidade. Neste sentido, as ECSM tornam-se os pilares fundamentais e estruturantes dos Serviços Locais de Saúde Mental. Esperamos que se siga a criação de outras ECSM que cubram toda a vasta população do Tâmega e Sousa” é o desejo de uma equipa que acompanha 46 doentes com problemas de saúde mental.
Leia e entrevista completa na sua edição do TVS desta semana.