Sofia Santalha, o marido e os dois filhos menores são lousadenses e fazem parte do grupo de turistas portugueses que estavam em Marrocos, quando se deu o terramoto da passada sexta-feira, 8 de setembro, e que causou uma destruição no país.
O Terras do Vale do Sousa (TVS) conseguiu falar com a lousadense que disse que “a família está bem apesar do enorme susto e ainda com receio de réplicas”.
“Foi o maior susto das nossas vidas, principalmente porque estávamos com os nossos filhos. O meu filho mais novo não se apercebeu tanto, mas o de 12 anos ficou bastante assustado”, conta a lousadense.
A lousadense diz que “se nota uma tristeza junto dos habitantes daqui. Eles estão de luto”.
Leia todas as declarações da lousadense na próxima edição do seu TVS.
Pelos menos 300 portugueses estavam em Marrocos
A família lousadense é uma entre os 300 portugueses que foram identificados pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, que confirmou que não há portugueses entre as vítimas mortais do terramoto, havendo dois feridos sem gravidade, um pai e uma filha menor. A Força Aérea Portuguesa está a proceder à retirada de habitantes nacionais.
O sismo de 8 de setembro foi o mais violento registado em Marracos, nos últimos 120 anos. O número de mortos ultrapassa os 2.000, o mesmo número de pessoas feridas, mais de 1.000 estão em “estado crítico”. Marraquexe foi uma das cidades mais atingidas, sobretudo o centro histórico.
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude de 7.2 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe, às 23h11, com epicentro perto da localidade de Ighil, nas montanhas do Alto Atlas.
O sismo foi sentido em Portugal e Espanha.