Um dia depois de ter terminado a realização dos exames nacionais e, depois de um ano letivo “fortemente” marcado por greves sobretudo dos professores, o Terras do Vale do Sousa (TVS) falou com o vereador da educação do município de Lousada sobre um “ano educacional conturbado”. António Augusto Silva fez o balanço do ano letivo, abordou ainda a sociedade educativa lousadense e as principais necessidades do concelho na área da educação.
Terras do Vale do Sousa (TVS): Qual o balanço que faz deste ano letivo, que agora termina?
António Augusto Silva (AAS): Na perspetiva do município foi um ano muito exigente, mas bem-sucedido. Os desafios em várias dimensões eram significativos: tivemos obras a decorrer em 14 edifícios escolares, num investimento total que ronda os 7 milhões de euros, o que acarretou um esforço financeiro direto do orçamento municipal de cerca de 2 milhões de euros, com todos os constrangimentos normais de ter de conviver com obras em atividades letivas. Este foi o primeiro ano letivo completo em que tivemos a transferência de competências do Ministério da Educação para o município.