4 de maio
Glorita; que saudade do teu sorriso!
Foste na vida como estrela matutina,
E dela, viveste apenas pequena parte,
Deixaste pegadas num deserto que mina,
Por uma ausência que a todos nos abate!…
Mas que dor!… perder-te é para nós triste sina,
Que aperta, magoa e dói tal como no dia,
Que teu sorriso, foi levado por rapina,
Disfarçado de alegria e melancolia!
Bem sabemos que o tempo quer fazer esquecer,
Mas a saudade em nossa alma teima e não deixa,
A tua doce presença desaparecer!
E assim, conformados vamos vivendo em queixa,
Nunca esquecendo o teu jeito, a tua voz
E teu sorriso que mora p’ra sempre em nós!
Em homenagem à nossa querida Glorita e dedicado
à Isabel, mãe Olga e irmãos.
Cândido Ribeiro, 2024.