“Não pude fazer festa de anos porque calhou numa Sexta-feira Santa”, Camila Santos
A Sexta-feira Santa representa um dia de luto, onde a maioria dos fiéis se recolhe em casa e coloca o pensamento no sacrifício que “O Salvador” fez pelo seu povo, tornando-se um dia em que não é comum realizar celebrações festivas.
O Terras do Vale do Sousa (TVS) teve a oportunidade de abordar vários fiéis que deram depoimentos sobre o dia. Apesar de as festividades religiosas se estarem a modernizar, Camila Santos, natural de Lousada, que realiza aniversário no dia 6 de abril, referiu que, “em dois ou três anos”, não foi possível festejar os anos porque a família, “muito religiosa e conservadora”, não permitiu, já que a data calhou numa Sexta-feira Santa e este “é um dia de reflexão e luto, não sendo comum realizar festas”.
Camila tem, hoje, 74 anos, e afirma que “a sociedade está a deixar para o lado estes estigmas”, que já presenciou, “mais do que uma vez”, festas de aniversário na Sexta-feira Santa.
“Os fiéis pagavam à igreja para puderem comer carne durante a quaresma”, João Santos
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