No passado fim de semana, de 8 a 10 de março, realizou-se o XIV Festival Internacional de Camélias, na Praça das Pocinhas, em Lousada.
Na sexta-feira, para dar início ao festival, decorreu uma apresentação do Jangada Teatro, com a peça “Portugal 5.0. O Amor é F*dido”.
Já na tarde de sábado, decorreu sessão oficial de abertura do evento, onde esteve o presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado que fez questão de salientar que “as camélias são um produto importante e que se assumem como um pretexto para mostrarmos o que o Lousada tem de melhor. A área do Turismo de Natureza está em amplo crescimento, podendo destacar-se a Paisagem Protegida Local do Sousa Superior e a Mata de Vilar, a que se juntam iniciativas e eventos”.
O presidente fez ainda uma “saudação especial” ao vereador do município de Vedra que está presente, bem como aos expositores que vêm da Galiza”, já que o Festival das Camélias é de “cariz internacional”.
Prémios das melhores camélias entregues a Portugal e Espanha
O júri do Festival foi composto pelo engenheiro Valdemar Ferreira, pela dra. Rosário Machado e, pela arquiteta Renata Ferreira, que atribuíram o prémio da “Melhor Camélia de Origem Portuguesa” a António Assunção, o prémio de “Melhor Camélia de Origem Japónica” a Isabel Pazos, a distinção de “Melhor Camélia Reticulata/Híbrida” a Maria Ángeles Piñeiro López, o prémio de “Melhor Camélia de Lousada” ao Horto de Romariz, e o galardão de “Melhor Mesa a Pilar Bargiela”.










































































































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O Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPTNP), Luís Pedro Martins, também esteve presente e começou a intervenção focando-se no facto de “existir um trabalho conjunto no que respeita à promoção do território, sendo que o presidente da Câmara Municipal de Lousada quer sempre o melhor para o seu concelho sem, no entanto, deixar de defender a região”.
Luís Pedro Martins referiu ainda que “sempre que os operadores turísticos falam e tratam de camélias o concelho de Lousada é, de imediato, referenciado, como exemplo. Este é um mercado que está em crescimento, dado que os turistas preferem pequenos territórios, com turismo de natureza, boa gastronomia e vinhos, que existem em Lousada”. O mesmo revelou os presentes dos bons resultados que a região do Porto e Norte de Portugal está a conseguir, tendo sido a que mais cresceu no país. Segundo os dados mais recentes, a vila de Lousada também está a atrair um número significativo de turistas, nomeadamente Americanos, Canadianos e Japoneses, com a particularidade deste público preferir pequenos nichos turísticos, como é o caso do turismo ambiental, da Rota do Românico e, ainda da excelente oferta gastronómica onde se destaca o Vinho Verde. O presidente revelou também que o Aeroporto do Porto conseguiu obter mais rotas turísticas e que influenciam positivamente o turismo da região e de Lousada, com voos diretamente dos Estados Unidos e Inglaterra.
Na mesa de abertura estiveram também a presidente da Associação Portuguesa de Camélias, Eduarda Paz, e o presidente da Associação Portuguesa de Jardins Históricos, Manuel Sousa Carvalho.
Na tarde de sábado, decorreram workshops em vários locais. No Centro de Interpretação do Românico o tema da oficina foi “A arte de dobrar camélias”, com Carla Andrade do Clube de Origami do Porto. A Casa das Videiras foi o local escolhido para o workshop “Camélias e Sabores”, com Rita Roquete – Bloom Sativum. Já na Biblioteca Municipal de Lousada e no Jardim e Monte do Senhor dos Aflitos decorreu o workshop “Desenho de Mandalas” e “Construção de Mandalas”.
No dia 10 de março, realizaram-se os habituais Passeios pelos Jardins de Camélias, nomeadamente na Casa de Juste, na Casa de Vilar e na Casa da Bouça, contando ainda com uma encenação da Jangada Teatro. As visitas foram orientadas por António Assunção, especialista e produtor de camélias.