Foi com um monólogo intimista e com uma viagem pela história e pelas estórias de figuras marcantes na História de Portugal, que o jornalista e escritor Luís Osório, prendeu a composta plateia do Auditório Municipal de Lousada, no passado sábado, 17 de fevereiro.
Durante mais de uma hora, Luís Osório “embarcou” numa viagem e convidou todos os presentes a viajarem consigo, revelando factos e até “disparates” de várias figuras marcantes da História.
Com momentos sérios e outros divertidos, Luís Osório “envolveu” a plateia num espetáculo enquadrado nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Álvaro Cunhal, Amália Rodrigues, António Mota, presente na sala, D. Manuel Martins, Mário Soares, entre outros, Luís Osório, revelou conversas e detalhes de cada um.
Mas, Luís Osório, abordou também a estória de Pedro Machado, presidente da Câmara Municipal e Lousada e quis também homenagear Manuel Mendonça, pai de Rui Pedro, desaparecido em Lousada, a 4 de março de 1998, num dos momentos mais emotivos na noite.
Durante a iniciativa, houve ainda tempo para se ouvir, na sala, o poema de Álvaro Feijó declamado por Maria Barroso: “Os dois sonetos de amor da Hora Triste”, o mesmo que se escutou no Mosteiro dos Jerónimos aquando das cerimónias fúnebres de Mário Soares. Álvaro Feijó, que embora não tenha nascido em Lousada, “viveu parte dos poucos anos de vida na Casa de Vilar [Vilar de Torno e Alentém]”.



















