21 novembro 2024, 10:02
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    O trabalho remoto como uma tendência crescente no mundo

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    Nos últimos anos, o trabalho remoto e a atuação por meio da internet têm-se vindo a tornar uma tendência crescente no mundo profissional. Facto é que este estilo de trabalho foi impulsionado pelos avanços tecnológicos e pela pandemia de COVID-19, que acelerou a sua adoção. O trabalho remoto deixou de uma alternativa esporádica, para se tornar uma realidade comum em diversas profissões.

    Hoje em dia, existem plataformas e aplicações especializadas que permitem que trabalhadores escolham as suas próprias tarefas e horários, redefinindo a noção de emprego tradicional. Alguns exemplos de sites que vamos utilizar como exemplo são, por exemplo, o Upwork, o Freelancer e o Fiverr, sendo alguns dos mais emblemáticos dessa mudança. Nessas plataformas, profissionais de várias áreas, desde programação até design gráfico, podem oferecer os seus serviços e negociar diretamente com clientes de todo o mundo. Da mesma forma, aplicações como Uber ou Bolt possibilitam que os motoristas, e também entregadores de comida e outros produtos, trabalhem de acordo com o trabalho disponível, escolhendo quando e onde querem atuar.

    Com o crescimento destas ferramentas, a ideia de “ter um chefe” começa a dar lugar a uma maior autonomia, onde o próprio trabalhador gerencia a sua carga de trabalho e escolhe os projetos que mais lhe interessam.

    Está modalidade de trabalho, muitas vezes chamada de “gig economy” ou “economia dos bicos”, vem crescendo substancialmente. No entanto, traz consigo tanto vantagens quanto desafios. Entre os benefícios, destacam-se a flexibilidade e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, desde que haja uma conexão à internet. Para muitos, isso traduz-se em um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

    Por outro lado, essa liberdade também pode acarretar insegurança financeira, uma vez que os trabalhadores não têm garantias de estabilidade ou benefícios, como seguro ou férias remuneradas, que são comuns em empregos tradicionais. A falta de regulamentação e a concorrência feroz nessas plataformas também são fatores que podem gerar precarização das condições de trabalho.

    Mas será isso uma nova moda ou uma tendência definitiva?

    Especialistas divergem. Alguns acreditam que o trabalho remoto e a “gig economy” são respostas temporárias a crises económicas e de saúde, e que o mercado tem a tendência de se reequilibrar com modelos híbridos, combinando o trabalho presencial e o remoto. Outros, porém, veem essa mudança como um marco no mercado de trabalho, especialmente para novas gerações que valorizam mais a autonomia e a flexibilidade.

    O que é certo é que o trabalho remoto já não é mais uma tendência passageira, mas uma realidade que desafia normas e redefine o futuro do emprego. Se vai substituir totalmente o modelo tradicional? Está é ainda uma questão em aberto, mas sua influência sobre o mercado do trabalho é inegável.

    A repercussão do trabalho remoto tem sido amplamente debatida e percebida de diferentes maneiras em todo o mundo. Inicialmente, adotado como uma solução emergencial durante a pandemia de COVID-19, o trabalho remoto rapidamente se consolidou como uma alternativa viável e, em muitos casos, preferida por trabalhadores e empresas.

    Para os trabalhadores, a possibilidade de exercer suas funções a partir de casa, ou de qualquer outro lugar, trouxe uma série de benefícios. Entre os mais citados estão a economia de tempo e dinheiro com deslocamentos, a flexibilidade para gerenciar melhor o tempo e as tarefas pessoais, além da oportunidade de criar um ambiente de trabalho mais personalizado e confortável. Essa flexibilidade permitiu a muitos profissionais alcançar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, algo que era difícil no modelo tradicional de trabalho presencial.

    Do ponto de vista das empresas, a repercussão do trabalho remoto também foi significativa. Inicialmente, havia dúvidas sobre a produtividade dos colaboradores fora do ambiente de escritório. Contudo, diversos estudos e experiências práticas mostraram que, em muitos casos, a produtividade foi mantida ou até aumentou. Além disso, as empresas têm a oportunidade de reduzir custos operacionais, como aluguer de espaços físicos e a manutenção de infraestruturas.

    Por outro lado, o trabalho remoto também trouxe desafios importantes. Para os trabalhadores, a ausência de um ambiente de trabalho físico pode levar ao isolamento social, e muitos relataram dificuldades em separar o trabalho da vida pessoal, resultando em jornadas mais longas e chegando até a ter um burnout. Para as empresas, a gestão de equipas distribuídas mostrou ser um desafio, especialmente no que diz respeito à comunicação, ao engajamento dos colaboradores e à manutenção da cultura organizacional.

    Leia a reportagem completa na nossa edição impressa do dia 29 de agosto de 2024.

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